Priorizando a segurança no atendimento à população, o Hospital Amparo de Maria mantém em sua estrutura o NSP – Núcleo de Segurança do Paciente, setor de orientação, controle e proteção dos procedimentos que visam assegurar ao máximo todos os cuidados necessários para que não ocorram acidentes ou riscos desnecessários aos pacientes.
O NSP tem como base fundamental de trabalho o cumprimento das 06 metas de
segurança do paciente. Estabelecidas pela Joint Commission International (JCI),
em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e instituídas pelo
Ministério da Saúde através do Programa Nacional de Segurança do Paciente
(PNSP), por meio da Portaria 529, de 1 de abril de 2013.
Para garantir a eficiência do processo, são seguidas à risca todas as metas
instituídas pelo programa, conforme nos relatou Laís Santos, enfermeira
integrante do NSP.
Meta 01 – Identificar corretamente o paciente. São utilizados dois
indicadores para garantir essa identificação (nome completo e data de
nascimento).
Meta 02 – Melhorar a comunicação entre os profissionais. Passando
informações aos colegas de trabalho sobre os procedimentos relativos ao
paciente, durante todo o percurso para o seu procedimento, desde sua admissão
até a alta.
Meta 03 – Melhorar a segurança na prescrição, uso e administração dos
medicamentos. Através de triagem para riscos alérgicos, conferência e
identificação direta nos medicamentos destinados aos pacientes.
Meta 04 – Assegurar local de intervenção, procedimento e paciente correto.
Conferência dos dados pessoais do paciente e conferência do prontuário, nome,
idade e local correto da cirurgia, além do checklist de cirurgia segura.
Meta 05 – Higienizar as mãos para evitar infecções. Um cuidado básico,
porém, muito importante e que deve ser recorrente, pois as mãos são grandes
veículos transmissores de bactérias.
Meta 06 – Reduzir os riscos de quedas e úlceras por pressão. Sinalizar áreas
molhadas, informar os pacientes dos riscos e usar as grades de proteção das
camas para evitar quedas.
“Apesar do perfil dos nossos pacientes ser de curta permanência, nós
precisamos garantir que a sua estadia, seja de 24 ou 48 horas, aconteça de uma
forma que esse paciente não corra riscos. Seguindo todas estas metas é possível
diminuir ou extinguir danos que sejam desnecessários para o paciente.” explicou
Laís.