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HAM alerta para riscos causados por chupetas e mamadeiras

25 AGO 2022

O Hospital Amparo de Maria, unidade que tem por função atender gestantes de risco habitual, atenta para os riscos provocados por mamadeiras e chupetas,  que  sempre foram os preferidos das crianças. O HAM alerta que esse costume, na verdade, pode acarretar o desmame precoce, como também aumentar o risco de contaminação, provocando doenças.

Além de causar alterações orofaciais, atingindo a posição dos dentes, esses objetos podem facilitar o aparecimento de problemas na fala. Quem explica é a técnica de enfermagem, Ieda Paixão Rodrigues de Oliveira. Ela observa que 

a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), e a Organização Mundial de Saúde (OMS), não recomendam o uso de chupeta, além da sucção do bico de plástico, porque causam confusão na criança.

"A chupeta pode causar problemas na fala, mastigação e deglutição. Estamos observando nas enfermarias as evidencia de varias chupetas e o objetivo é minimizar o uso, fazendo  um trabalho de conscientização as puérperas do HAM", disse Ieda.

Ela explicou ainda que a  sucção de mamadeira e chupeta na fase da amamentação leva o bebê a fazer menos esforço já que é mais simples e fácil sugar chupeta ou chuca, o que pode acarretar uma hipotonia da musculatura orofacial levando a consequências  durante a fase de desenvolvimento da criança.  “É importante as pessoas compreenderem que o uso de chupetas e bicos aumenta o risco de contaminação por questão de má higienização”, alertou a especialista

A profissional de saúde adverte que o ideal é evitar o uso desses materiais, garantindo assim, o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê, bem como favorecer um adequado desenvolvimento orofacial. "No caso da mamadeira  a puérpera  poderá substituir esse acessório  por copinho de transição", observou Ieda 

 Aleitamento -  Ieda deixa claro que o ideal é manter o aleitamento materno até os seis meses de vida do bebê. "O leite dos primeiros dias pode ter uma coloração mais clara, já que é rico em células de defesa que garantem a proteção para o bebê. Até os seis primeiros meses o bebê só precisa de leite materno. Não necessita de sucos, chás, papinhas e nem água", explica.

 Dados - Segundo o Ministério da Saúde, o recém-nascido alimentado apenas com o leite materno tende a se recuperar de doenças com mais facilidade. O leite materno é o alimento que fornece nutrientes importantes para o desenvolvimento cerebral, que combate infecções, protege a criança contra bactérias e vírus, e evita diarreias.

Os dados confirmam ainda, que os bebês amamentados tem cinco vezes menos chances de serem hospitalizados, ou seja, o leite materno protege contra as doenças. Ieda acrescenta que a amamentação favorece ainda a relação afetiva entre mãe-bebê transmitindo amor e carinho.


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