O Hospital Amparo de Maria, realizou nos últimos dias 17 e 18, uma capacitação para os funcionários de serviços gerais, colaboradores de higienização com o tema “Desinfecção Concorrente Terminal”,. O evento aconteceu no auditório da unidade.
A ação voltada para esses colaboradores teve como objetivo, mostrar que a limpeza diária e geral realizada por eles nos setores, são essenciais numa unidade hospitalar, sendo muito importante uma atenção especial, quando se trata da limpeza. O treinamento contou com um intérprete para linguagem dos sinais, que foi o técnico em radiologia, Renier Almeida Costa.
Solidariedade
Ele atentou que a linguagem dos sinais ou língua gestual é uma língua visual é a segunda língua nacional do Brasil, “Particularmente, gostei muito do convite. Sempre que posso, ajudo meus amigos, apesar de não ter formação concreta na área. Eu sou prático e busco contribuir na interpretação. É muito solitário, morar em um país e não entender nada que as pessoas dizem, ou as pessoas não entenderem o que você fala. O deficiente auditivo no Brasil se sente isolado", disse o técnico.
Ele observou que ao ser convidado pela coordenadora de higienização, ficou bem feliz. " Você percebe a importância que se dá a minoria e a atenção como indivíduo e isso é perfeito”, ressaltou Renier.
Aprimoramento
"O objetivo desses treinamentos é aprimorar as técnicas e passar para os colaboradores as novidades que são preconizadas pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa, promovendo bem-estar para os pacientes e o principal intuito é a diminuição do risco de infecção e contaminação", explicou a gerente de higienização e rouparia do Hospital Amparo de Maria, Lays Santos.
“O ganho para o hospital e para os pacientes é esse aprimoramento de técnica. Vamos ter uma equipe que vai trabalhar de forma mais assertiva, fazendo com que o processo de trabalho, seja feito de forma adequada, garantindo a segurança dos pacientes", disse ainda Lais
Treinamento
Ela informou que o treinamento foi dividido em dois dias e participaram 28 profissionais, divididos em duas equipes. A metodologia utilizada na capacitação foi a prática. “Passamos a forma de ser executada e depois eles repetiram o que foi passado. Uma forma de facilitar esse entendimento e ver se o que foi passado foi absorvido da forma correta", observou Laís.
Aprendizado - Para a colaboradora Manuele Matos, foi um aprendizado a mais. "Estou no HAM, há 10 anos. Depois da Covid, tudo ficou mais explicado e elaborado. As técnicas de quando eu entrei até hoje foram mudadas para melhor", afirmou a colaboradora.