Fevereiro é o mês do carnaval. A folia é marcada por muita alegria distribuída também, nas fantasias e máscaras. Nesse sentido, o Hospital Amparo de Maria, realizou no último dia 9, o segundo encontro com os colaboradores com o tema“As Máscaras da Vida: nos protegem ou nos afastam de quem somos”. A ação coordenada pela psicóloga Flor Teixeira, teve como objetivo conscientizar os participantes sobre a importância da saúde mental.
Flor explicou que o evento, teve o intuito de prevenir o adoecimento, tornando o ambiente de trabalho mais saudável. "É preciso saber lidar com pessoas de diferentes características, habilidades e fragilidades", atentou a profissional do HAM.
Máscaras
A psicóloga esclareceu que o evento realizado no Amparo, buscou fortalecer as relações de trabalho e deixar a saúde mental dos colaboradores em dia. "Não é tarefa fácil lidar com diferentes pessoas no trabalho, afinal, não é apenas uma questão de empatia, mas de comunicação", atentou a profissional de saúde. Ela lembra ainda, que o autoconhecimento se torna imprescindível. “Conhecer a si mesmo é saber parar, pensar e só depois agir. É também, respeitar que o outro é diferente e não necessariamente ineficiente", disse.
Amparo Mulher
Como psicóloga do Projeto Amparo Mulher, Flor Teixeira, ressaltou que em qualquer ambiente de trabalho as pessoas precisam lidar com diferentes características de cada pessoa e isso, envolve habilidade para enfrentar diversos aspectos e entre eles, a fragilidade o que, segundo ela, não é tarefa fácil. "O que dificulta ainda mais é a comunicação", reforçou Flor. Fazendo analogia ao mês do carnaval, ela disse que trouxe as máscaras e fez um questionamento para os participantes, sobre a verdadeira função das máscaras, se realmente protegem ou afastam as pessoas.
Ser saudável
"Foi muito interessante sentir a própria resistência em admitir o uso da máscara como sendo algo saudável no sentido de questionamentos como: "Flor, tem questões que eu não quero me envolver. Então, é melhor usar a máscara, fingir que não estou vendo, não estou sabendo e seguir minha vida", exemplificou a psicóloga. Flor disse que sim, as máscaras devem proteger, e fazer com que as pessoas percebam que as relações de trabalho devem ser saudáveis. "É aquela idéia de que você faz sua atribuição, respeita que o outro também precisa fazer, compreende que é um trabalho integrado . Um trabalho conjunto, complementar e não um trabalho de disputa de quem faz mais. Até porque a produção ela precisa ser única. Ela é da instituição",concluiu a psicóloga.